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Saiba como a maior alta da Selic em 5 anos influencia investimentos imobiliários

Pela 11ª vez consecutiva a taxa Selic teve nova alta em 2022. O índice que estava em 12,75%, subiu mais 0,50 pontos percentuais e chegou a 13,25%. A nova alta da Selic foi definida no mais recente encontro do Copom (Comitê de Política Monetária), encerrado em 15 de junho.

Os 2% de Selic de agosto de 2020 a março de 2021 ficaram no passado. Mas e para o mercado imobiliário, quais os reflexos disso? Muitos! E o artigo de hoje é justamente para elucidar como a alta da Selic em 2022 impacta a compra de imóveis.

Vamos explicar o que é a taxa e porque é a mais alta dos últimos cinco anos. Além disso, detalharemos como ela influencia investimentos no mercado imobiliário. Por fim, respondemos à pergunta que não quer calar: vale a pena apostar em imóveis no atual contexto da Selic?

Bateu a curiosidade por aí? Então, siga a leitura!

 

O que é a taxa Selic?

A Selic é a taxa básica de juros do Brasil. A sigla significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Em síntese, a Selic é o índice que referencia todas as taxas cobradas por bancos no país. É utilizada, por exemplo, nos empréstimos bancários e nas aplicações dessas instituições relacionadas a títulos públicos federais.

Quem define a Selic é o Copom. Para tanto, os membros desse comitê se reúnem por dois dias, analisam a conjuntura nacional e internacional e definem a taxa. No ano, o Copom realiza oito reuniões, a cada 45 dias, para subir, baixar, ou manter a Selic no mesmo patamar. Eles sempre consideram o momento e as expectativas relacionadas à economia nacional.

 

Por que aumentar e por que diminuir a Selic?

As decisões do Copom não são aleatórias. Elas se baseiam em muitas referências. Aumentar a taxa básica de juros, por exemplo, é um meio de conter a inflação. 

Quando os juros sobem, a tendência é de que as pessoas passem a comprar menos. Da mesma forma, as empresas pensam duas vezes antes de pegar empréstimos, ou fazer grandes investimentos. O resultado disso é que a atividade econômica cai e a pressão inflacionária vem a reboque.

Reduzir a Selic, por sua vez, é uma medida que visa aquecer a economia. Quando ela diminui, os juros dos empréstimos acompanham a queda e os rendimentos de aplicações financeiras também. Resultado: as famílias se encorajam a consumir mais novamente e as empresas ficam mais otimistas.

Em relação aos financiamentos, o fato é que foram beneficiados por causa dos juros baixos que vigoraram até o primeiro trimestre de 2021. Agora, com a alta da Selic, o cenário muda.

Taxa de juros baixa encoraja financiamentos, porque o custo do crédito fica menor. Taxa de juros alta, entretanto, é tempo de pé no freio. Isso significa que investir em imóveis é uma má ideia? Não, mas é preciso encontrar alternativas viáveis.

 

Por que a Selic atual é a mais alta dos últimos cinco anos?

A alta da Selic é explicada por mais de um fator. O principal deles é que a taxa é o principal meio que o Banco Central tem para conter a inflação. Se você é quem faz as compras na sua casa, deve ter reparado a disparada de preços nas prateleiras dos supermercados. 

As sucessivas elevações da Selic representam uma tentativa de frear a alta dos preços percebida no primeiro semestre de 2022. Desde janeiro, o indicador oficial de inflação, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresenta alta acumulada de 4,78%. Esse é um dos fatores que explicam a disparada da Selic.

Para o Copom, um dos motivos que explicam a alta de preços é o conjunto de políticas fiscais do governo. As contas públicas estão mais controladas, porém, no entendimento do comitê, existem incertezas quanto ao arcabouço fiscal do país, o que empurra a inflação para cima.

No início do ano, quando já estava elevando a taxa, o comitê também ponderou que o conflito entre Rússia e Ucrânia trouxe mais incertezas para a economia mundial. Ou seja, mais um fator que impacta a Selic.

Em efeito cascata, as medidas fiscais do governo, a inflação alta e um conflito de meses na Europa empurram a taxa Selic para cima.

 

Como a alta da taxa Selic influencia investimentos imobiliários

Diante desse cenário, muitos investidores se perguntam: como ficam os investimentos com a alta da Selic? Pois bem, como antecipamos na introdução, essa alta afeta investimentos imobiliários.

Nos períodos em que a Selic sobe, geralmente, o mercado fica mais cauteloso no que se refere às vantagens de aplicar dinheiro no setor imobiliário. Isso porque outros investimentos, por exemplo, renda fixa e CDI (Certificado de Depósito Interbancário), acabam ficando mais atraentes. Como a Selic chegou – e passou dos dois dígitos – ela está no radar dos investidores.

Quando a Selic começa a subir, o mercado imobiliário pode sofrer alguma retração. Nem sempre, entretanto, é preciso estacionar os investimentos. O investidor de olhar aguçado sabe ler o momento e fazer comparativos com o histórico brasileiro. 

Em 1999, a Selic estava em 45%. De fevereiro a junho de 2003, em 26,50%. Já em 2016, passou praticamente o ano inteiro em 14,25%. Além disso, é preciso ter perspectiva de futuro, pois a alta da Selic impacta o custo de crédito no curto prazo e não para sempre.

A seguir, detalhamos em que outros aspectos a Selic impacta o mercado imobiliário:

 

Fundos de Investimentos Imobiliários

Os FII (Fundos de Investimentos Imobiliários) também são impactados pela alta da Selic. No primeiro semestre de 2021, quando a taxa estava mais baixa, houve emissão recorde desses fundos. Eles captaram nada menos que R$ 26,8 bilhões de janeiro a junho do ano passado. No comparativo com o mesmo período de 2020, ocorreu uma alta de quase 45%.

Mas, em 2021, a Selic de janeiro era 2% e chegou a junho em 4,25%. Um cenário bem diferente, não é mesmo? Em agosto do ano passado, conforme reportagem do Estadão, os analistas do setor ainda estavam otimistas e consideravam que, mesmo a alta de juros afetando o setor imobiliário, os FII continuariam crescendo.

A expectativa positiva era vinculada principalmente a fundos ligados a shoppings e lajes corporativas, devido ao retorno das atividades presenciais. Os FII de papéis, a exemplo dos títulos de renda fixa (LCI e CRI) eram vistos com melhores olhos, afinal, são atrelados aos juros.

 

Compra de imóveis

Apesar do cenário não parecer favorável para a compra de imóveis, há sim muita oportunidade no momento de alta da Selic. Como a venda de imóveis sofre uma retração, é uma ótima oportunidade para negociar. Uma pequena entrada e parcelas baixas permitem que o maior volume de investimento continue rendendo em aplicações financeiras. E com a queda da Selic, há sempre uma virada no mercado imobiliário, pois os juros caem e a procura por imóveis aumenta, promovendo uma valorização destes.

Quem busca um imóvel e já tem uma boa reserva para dar de entrada deve cogitar a opção de concretizar o negócio, ainda mais porque os preços dos imóveis tendem a subir com a queda da Selic, prevista a partir de agosto pelo Copon. Sobem os preços dos imóveis e caem os rendimentos das aplicações.

Buscar um imóvel em regiões de futuro crescimento econômico é outro fator que se deve considerar. Imóveis nestas áreas costumam valorizar muito mais do que em áreas já consolidadas. Um exemplo é o bairro Pedra Branca em Palhoça, Santa Catarina. Pessoas que investiram na época de implantação do bairro, tiveram valorização exponencial quando o bairro foi construído.

 

 

 

Compensa investir em imóveis na alta da Selic? 

Investir em imóveis sempre foi uma alternativa atraente e rentável. Uma das maiores razões para isso é a segurança. Estamos falando de uma opção altamente rentável, um patrimônio físico, que não pode sofrer confisco, por exemplo. Além disso, um imóvel residencial ou comercial, bem localizado, garante renda fixa praticamente a vida inteira ao dono, se for locado.

Outra vantagem é que nem mesmo os períodos de crise podem desvalorizar os imóveis. Não funciona dessa forma para outros investimentos. Por isso, o mercado imobiliário é considerado um dos segmentos mais atraentes para os investidores.

A inflação, neste momento, está em alta, certo? Pois bem, os valores dos imóveis acompanham as mudanças inflacionárias e têm reajustes quando ocorrem mudanças de cenário mais significativas. Além disso, quando bem cuidados, terrenos, casas e apartamentos valorizam com o passar dos anos.

 

MTF x alta da Selic

O momento pode não ser o melhor para investir em imóveis por causa da alta da Selic, correto? Mas, cientes disso, algumas empresas criam suas alternativas para contornar o momento.

No caso da Construtora MTF, o que faz a diferença é o sucesso de vendas dos empreendimentos construídos pela marca. Normalmente, quando a Selic está nas alturas, a tendência é que os empreendimentos percam valor ou que as vendas desacelerem. 

No caso dos imóveis da MTF, graças ao sucesso e credibilidade da empresa, o efeito é contrário e as oportunidades chamam atenção dos compradores. Quer conhecer as oportunidades do momento oferecidas pela construtora? Conheça os empreendimentos disponíveis pela empresa agora e garanta um ótimo investimento.

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