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Mercado Imobiliário 2024: fique por dentro de todas as tendências

Em um cenário onde o conforto e a qualidade de vida são cada vez mais importantes, 2024 surge como um ano promissor, repleto de desafios e oportunidades, para o mercado imobiliário.

As transformações observadas no mercado imobiliário no ano anterior, como a transição para um novo governo, a redução da taxa Selic e a revitalização do programa Minha Casa, Minha Vida, continuam a reverberar. 

Neste artigo, vamos explicar o que é e como funciona o mercado imobiliário, quais as principais tendências do mercado imobiliário 2024 e como você pode fazer um investimento em imóveis de forma segura e rentável para os próximos doze meses. Continue a leitura!

 

O que é o mercado imobiliário e como ele funciona?

O complexo universo do mercado imobiliário, onde sonhos se materializam em lares, é repleto de nuances e particularidades. Por isso, para decifrá-lo, é crucial compreender bem seu conceito e os alicerces que o sustentam. 

O conceito de mercado imobiliário engloba uma variedade de atividades, abrangendo a compra, venda, locação, construção, reforma e administração de imóveis. Esses imóveis podem ser destinados a fins residenciais, comerciais ou industriais, apresentando-se no mercado como novos ou usados. 

Seu funcionamento é complexo, dependendo da dinâmica entre oferta e demanda, impulsionada por uma série de fatores como renda, crédito, taxas de juros, inflação, emprego, legislação, infraestrutura e urbanização, entre outros.

Esses elementos desempenham um papel crucial na determinação tanto do valor dos imóveis quanto de sua liquidez, ou seja, a facilidade de compra ou venda. Além disso, o mercado imobiliário é sensível ao ciclo econômico, que oscila entre períodos de crescimento e recessão. 

Em fases de expansão econômica, observamos maior confiança, disponibilidade de renda e crédito, estimulando a demanda por propriedades e elevando os preços. Em contraste, em períodos de retração econômica, a redução da confiança, renda e crédito resulta em menor demanda por imóveis, exercendo pressão sobre os preços para baixo.

 

A retomada do mercado imobiliário

O ano de 2023 testemunhou uma grande recuperação do mercado imobiliário, saindo da crise desencadeada pela pandemia de COVID-19, a partir de 2020. 

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de financiamentos imobiliários com recursos da poupança cresceu expressivos 35% no primeiro semestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, totalizando impressionantes R$787 bilhões. 

Esse impulso foi alimentado pela significativa redução da taxa básica de juros (Selic), que atingiu o histórico patamar de 2% ao ano em agosto de 2022, mantendo-se nesse nível até junho de 2023.

A queda dos juros do financiamento imobiliário, seguindo a tendência da Selic, gerou condições atrativas, instigando uma crescente demanda por crédito. Paralelamente, a melhoria das condições sanitárias, impulsionada pelo avanço da vacinação contra a COVID-19, permitiu uma retomada gradual das atividades econômicas, favorecendo o emprego e aumentando a renda, resultando em maior confiança dos consumidores. 

Outro fator para a recuperação do mercado imobiliário foi a mudança de preferências habitacionais, com as pessoas valorizando mais o conforto, segurança e qualidade de vida, refletindo-se no aumento da procura por imóveis mais espaçosos, bem localizados e com maior infraestrutura.

Segundo o Índice Fipe Zap, que compila o preço médio dos imóveis anunciados em 50 cidades brasileiras, o valor nominal dos imóveis residenciais registrou um aumento de quase 5% no acumulado até agosto de 2023. Já o valor real, descontando a inflação, apresentou um acréscimo de 1%, interrompendo uma sequência de seis anos consecutivos de queda.

As expectativas para a economia brasileira indicam a manutenção de um ritmo de crescimento moderado, com a inflação sob controle e a taxa de juros em patamares baixos, embora não tão baixos quanto em 2023. Esse contexto promissor deverá favorecer a demanda e a valorização dos imóveis. Segmentos específicos, como os imóveis compactos, sustentáveis, inteligentes, compartilhados e voltados para lazer e bem-estar, despontam como destaques.

Diante desses fatores, o mercado imobiliário de 2024 se desenha como um terreno de maior seletividade por parte dos consumidores. Estes, agora mais exigentes, buscam imóveis que atendam às suas necessidades específicas e ofereçam diferenciais de qualidade, localização, infraestrutura, habilidade e segurança.

 

Principais tendências do mercado imobiliário em 2024

 

1. Estabilidade e crescimento moderado

Representantes do setor imobiliário preveem que o mercado permanecerá estável ou terá um crescimento modesto em 2024 em comparação com 2023. A análise destaca a saúde econômica do país, marcada pela queda dos juros, controle da inflação, baixo desemprego e crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), fatores que impulsionam as vendas de imóveis. Além disso, as recentes alterações nas regras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) têm aquecido o mercado popular, projetando-se como líder em lançamentos no próximo ano.

Celso Petrucci, economista-chefe do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), expressou ao InfoMoney sua visão otimista, afirmando que “devemos ter um 2024 muito parecido com 2023, talvez um pouco melhor”. Ele ressalta a ausência de indicadores que sugiram qualquer deterioração nas atividades neste momento e destaca a entrada neste novo ano com perspectivas mais favoráveis, em contraste com anos anteriores.

 

2. Cenário econômico positivo

Com previsão de crescimento de 3,1% no Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado, o Brasil saltou duas posições e se tornou a nona economia do mundo em 2023, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI). De acordo com a instituição, o país encerrou o ano com PIB nominal de US$ 2,13 trilhões, ultrapassando o Canadá, com PIB estimado em US$ 2,12 trilhões. 

Para 2024, o FMI projeta para o Brasil um crescimento de 1,5%. A projeção é mais baixa que a da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que prevê expansão de 1,8% para a economia brasileira em 2024. O Ministério da Fazenda projeta crescimento de 2,2%. Ainda segundo o FMI, até 2026, o Brasil pode subir uma posição e tornar-se a oitava maior economia do planeta, com PIB estimado em US$ 2,476 trilhões.

 

3. Crescimento nas vendas

Além dos índices econômicos favoráveis, a demanda por novas propriedades também continua a impulsionar o mercado. A busca por novos lares, impulsionada por fatores como a migração interna e a realização do sonho da casa própria, alimenta um ciclo de crescimento nas vendas.

 

4. Redução no estoque de imóveis

Segundo uma pesquisa do Secovi-SP, com mais vendas do que lançamentos, o estoque de imóveis da capital paulista diminuiu 6,1% em um ano, para 61,4 mil unidades em outubro. Desse total, 35% são unidades na planta, 64% em obras e apenas 1% são moradias recém-construídas. Ou seja: faltam apartamentos novos prontos para morar na capital paulista, o que deve elevar os preços dos imóveis. Embora essa pesquisa seja referente a São Paulo, o mesmo deve ocorrer para os demais estados brasileiros.

 

5. Confiança dos empresários

A confiança é uma moeda valiosa no mercado imobiliário. Depois de uma certa desconfiança do mercado durante a mudança de governo, empresários estão mais confiantes em investir e inovar no setor imobiliário, contribuindo para o dinamismo do setor.

 

6. Mercado de médio e alto padrão: crescimento gradual com a queda dos juros

Embora os juros elevados inicialmente desacelerem o mercado de médio e alto padrão, a expectativa é de um crescimento gradual. A redução da Selic a partir da metade do ano promete injetar fôlego nesse segmento, trazendo benefícios aos investidores.

 

7. Selic e financiamento: queda nos juros habitacionais no horizonte

A taxa Selic, uma figura central nas finanças nacionais, desempenhará um papel crucial em 2024. A redução prevista da Selic é uma notícia auspiciosa para quem busca financiamento habitacional, prometendo uma segunda metade de ano marcada por juros mais baixos.

 

Como fica o mercado imobiliário da Grande Florianópolis?

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Marco Aurélio Alberton, as medidas adotadas pelo Governo Federal e administrações municipais em Santa Catarina podem impulsionar o mercado imobiliário em 2024. Para ele, o setor, que é responsável por mais de 2,6 milhões de empregos no país, deve retornar a níveis de crescimento comparáveis aos registrados há alguns anos.

Alberton destaca a importância da regulamentação final dos Planos Diretores de Florianópolis e São José para a região. Ele ressalta que, em escala nacional, a redução das taxas de juros e investimentos em projetos habitacionais são cruciais, afirmando: “A regulamentação final dos Planos Diretores de Florianópolis e São José são muito importantes para a região. Em nível nacional, são fundamentais a redução das taxas de juros e os investimentos em projetos habitacionais”, afirmou em entrevista ao colunista da NSC, Renato Igor.

Alberton também destaca a importância da segurança jurídica para a expansão dos negócios, salientando o papel do Sinduscon na participação dos debates para a modernização dos planos diretores de Florianópolis e São José em 2023. Ele ressalta a necessidade de legislação clara e objetiva para não comprometer os benefícios do crescimento ordenado da cidade.

Atualmente, as empresas formais da construção civil empregam 22 mil pessoas na Grande Florianópolis, com um aumento de 5,45% em 2023 até outubro. No Brasil, entre janeiro e agosto, foram criados mais de 222 mil novos postos de trabalho no setor.

Alberton destaca que duas medidas do Governo Federal podem impulsionar esses números: a redução da taxa de juros e a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida. Ele destaca que “a construção civil beneficia milhões de trabalhadores, gera oportunidades para empresas de outros segmentos e contribui para que as pessoas realizem o sonho da casa própria. O incentivo ao setor é uma iniciativa que favorece a todos.”, ressaltou.

 

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